Título foi anunciado pela Unesco nesta quarta-feira (04/12)
Não está mais só no gosto dos mineiros: agora, os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal (QMA) são oficialmente considerados Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O anúncio foi feito pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na manhã desta quarta-feira (04/12).
Além de simbólico, o título pode dar impulso comercial à produção em Minas. A novidade foi comemorada pelo governador do Estado, Romeu Zema, no X. “É nosso e tá conquistando o mundo inteiro! Os modos de fazer o Queijo Minas Artesanal agora são Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco! Uma tradição dos nossos produtores de queijo que há mais de 300 anos nos enche de orgulho e gera emprego e renda pros mineiros”, escreveu.
O Queijo Minas Artesanal é o tipo artesanal mais produzido no Estado. A produção concentra-se em pequenas propriedades rurais, com receitas familiares de décadas e até séculos de história. Hoje, 15 regiões mineiras produzem queijos artesanais sem qualquer industrialização. Dessas, dez produzem o QMA: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serra do Salitre, Serras da Ibitipoca, Serro e Triângulo Mineiro.
O reconhecimento celebra os territórios produtores do Queijo Minas Artesanal e suas tradições, e representa a valorização dos saberes ancestrais e dos modos de vida dos mineiros. A inclusão na lista da Unesco também é uma oportunidade de fortalecimento econômico e social para os produtores e suas comunidades, além de impulsionar o turismo sustentável e de experiência nas regiões produtoras do QMA.
Técnicas desenvolvidas ao longo de mais de 300 anos, com origens nos pequenos produtores rurais, características únicas dos territórios de produção e saberes acumulados pelas comunidades locais foram alguns dos critérios que contribuíram para que Minas Gerais pudesse agora comemorar o importante feito.

Com informações: O Tempo.